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Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amy Winehouse pode ter morrido de abstinência, diz especialista

Natalia Cuminale e Raissa Pascoal
Amy Winehouse durance show da banda The Libertines, em 25 de agosto de 2011 Amy Winehouse durance show da banda The Libertines, em 25 de agosto de 2011 (Ian Gavan/GettyImages)
Logo após a morte da britânica Amy Winehouse, em 23 de julho passado, teorias sobre as causas do óbito começaram a aparecer. Além da tese óbvia de uma overdose de drogas, havia a possibilidade, levantada pela família, de a cantora ter morrido por abstinência de álcool – ela teria decidido cortar a bebida radicalmente e não aos poucos, como recomendara um médico. A tese ganhou força nesta terça-feira, quando o porta-voz da família, Chris Goodman, divulgou os resultados do exame toxicológico feito no sangue e no tecido da cantora. Segundo o comunicado, não foram encontrados vestígios de droga no organismo de Amy, apenas álcool em quantidade insuficiente para causar a morte, que permanece inexplicada. De acordo com o psiquiatra Arthur Guerra de Andrade, do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, é raro, mas a abstinência pode matar.
“Durante a abstinência, a pressão pode aumentar, a pessoa pode ter taquicardia, tremores, ficar ansiosa, suar frio”, diz Andrade. “O grau máximo da abstinência é chamado de delirium tremens, em que o paciente passa a ter crises convulsivas.”
A abstinência tem uma explicação química. Os neurônios de uma pessoa acostumada a beber se adaptam ao álcool. Quando a pessoa para de beber repentinamente, o corpo sente a falta da substância e, como resposta, detona as crises de abstinência. “Essa é a forma que o corpo reclama por não ter mais a substância a que estava acostumado”, afirma o psiquiatra.
Andrade explica que, em casos de crise de abstinência séria, o paciente deve procurar um serviço de emergência ou mesmo voltar a beber, para aplacar os efeitos mais agressivos.
O pai de Amy, Mitch Winehouse, disse que sua filha lutava contra o álcool havia anos e, quando morreu, estava completando três semanas sem beber. O resultado do inquérito sobre a morte da cantora britânica deve ser conhecido no dia 26 de outubro.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/amy-winehouse-pode-ter-morrido-de-abstinencia-diz-especialista

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