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Salvador, Bahia, Brazil
Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

sexta-feira, 25 de março de 2011

AIQ 2011

Chemistry: It's All About You

terça-feira, 22 de março de 2011

7 experiências com água para fazer em casa

por Marion Frank
Ilustrações por Claudia Marianno

Selecionamos algumas atividades usando a água, para mostrar a seu filho conceitos básicos de ciências. São sete experiências fáceis de fazer em casa. Ideias simples, mas valiosas, pois provam o quanto a água é um recurso importante para o planeta – e o homem. Ela pode ser utilizada para marcar o tempo e sustentar a vida, além do emprego em processos industriais, por exemplo. “Os experimentos demonstram como a água está presente em atividades do dia a dia, atividades essas pouco identificadas por nós”, realça Mario Domingos, curador científico da mostra Água na Oca, do Instituto Sangari. “E eles ganham ainda mais importância ao aproximar a água do universo da criança e do adolescente”, diz Cristian Annunciato, pesquisador do mesmo instituto.
1) Flutua ou afunda?
Objetivo: investigar por que alguns objetos flutuam e outros, afundam.
Providencie um balde ou uma bacia e encha com água
Escolha objetos que possam ser colocados em contato com a água, como brinquedo de plástico ou talheres e copos (também de plástico). E separe em dois grupos, nomeando os que vão flutuar e os que vão afundar
No recipiente com água, verifique entre os objetos que flutuam aqueles que, quando submersos por completo, mesmo assim retornam à superfície (com isso, eles provam que são menos densos do que a água)
Compare agora os objetos que afundaram com os que flutuaram. E entenda que não é apenas o peso que interfere, mas também a forma de cada objeto e o volume de água que ele desloca quando em contato com a água que vai determinar se ele afundará ou flutuará
2) Como limpar a água?
Objetivo: conhecer processos em uso no tratamento (caso da filtração) e na obtenção de água potável
Em uma jarra com água, coloque um pouco de terra e folhas secas. Essa água vai representar a coletada de lagos e rios – a ideia é agir de modo a “limpar”essa água
Pegue uma garrafa PET de 2 litros e corte-a ao meio. Na parte do bico, coloque um chumaço de algodão por dentro da garrafa de modo a fechar o gargalo
Coloque, depois, algumas pedras pequenas sobre o algodão e cubra com areia
Despeje lentamente a água “suja” dentro da garrafa, fazendo-a passar pela areia. Por fim, compare a água antes e depois da ação do filtro
3) Foguete de água
Objetivo: evidenciar a tensão superficial da água
Providencie uma bacia ou forma de pizza e encha com água
Recorte um pedaço de papel, com aproximadamente 5 x 2 cm, com o formato da figura abaixo
Coloque essa lâmina de papel sobre a água de maneira que fique flutuando na superfície
Pingue uma gota de detergente na abertura retangular e observe o que ocorre com o barco. Ele vai se mover porque a gota de detergente rompe a tensão superficial da água, movendo o que está na superfície
4) Erosão
Objetivo: Relacionar a movimentação da água com o arrasto de solo
Em uma bandeja, monte uma amostra de solo de modo a criar camadas com a superfície de inclinação bem pronunciada
Corte uma garrafa PET de 2 litros ao meio e use a parte com bico como se fosse um funil
Faça um furo bem pequeno na tampa e coloque água dentro desse “funil”
Segure a metade da garrafa com o “funil”sobre a amostra de solo e deixe a água correr bem lentamente. Observe o que acontece por onde ela escorre – a água forma imediatamente “valetas”. A formação dessas “valetas” só vai ser controlada, se incluir sementes de grama a título de vegetação no experimento
5) Dilatação anômala da água
Objetivo: Verificar a variação de volume de água, quando passa do estado líquido para o sólido
Encha uma garrafa PET de  600 ml com água de modo a não deixar espaço para o ar. Feche bem a tampa. Pegue, depois, outra garrafa PET de mesmo tamanho e feche bem a tampa – em seu interior, só haverá ar
Observe o formato das garrafas e deixe-as no congelador por algumas horas (ou seja, até a água em estado líquido ter se transformado em gelo)
Após o congelamento, observe outra vez as garrafas. O que ocorreu? Aquela só com ar pode até diminuir ligeiramente de tamanho, enquanto que a garrafa cheia de água vai ficar estufada, provando que a água resfriada aumenta de volume
6) Variação do volume de água e do gelo
Objetivo: Verificar se há variação do volume de água em estado líquido em um copo com gelo depois de ele ter derretido por completo
Coloque gelo em um copo transparente e acrescente água até o ponto que o gelo comece a flutuar, sem tocar no fundo do copo.
Marque, com caneta, a altura que a água em estado líquido atingiu no interior do copo
Observe o copo após algumas horas, quando o gelo tiver se derretido. O que terá acontecido com o nível da água em estado líquido? Nada, isso porque o gelo, ao flutuar, desloca uma quantidade de água que é equivalente ao seu peso
7) Relógio de água
Objetivo: também chamado clepsidra, funciona por gravidade. Um dos primeiros sistemas criados pelo homem para medir o tempo – data de 600 a.C
Corte ao meio uma garrafa PET de 2 litros. Fure a tampa com um prego, usando martelo
Pegue a metade da garrafa com a tampa (A) e coloque de cabeça para baixo dentro da outra metade da garrafa (B)
Encha o recipiente A com água de modo a que comece pingar na outra metade (B) Deixe escorrer por 30 minutos e marque, com caneta, a altura da água acumulada em B. Repita a operação a cada 30 minutos até a água acabar em A
Volte agora toda a água A. Quando o nível de água atingir a primeira marca de caneta, terão sido transcorridos 30 minutos; quando chegar na segunda marca, uma hora e assim por diante
Leia também nossa matéria: 10 passos para agir bem com a água
Fonte: Educar para crescer

sexta-feira, 18 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Como fazer uma escola sustentável


=== PARTE 1 ==== 
 
Foto: Carlos Costa
ECOALFABETIZAÇÃO 
 
Na EE Comendador Joaquim Alves, todos cuidam da natureza com atitudes simples. 
Fotos: Carlos Costa 
 
Quando o assunto é trabalhar meio ambiente e fazer da escola um espaço sustentável, é comum achar que isso implica em reformas na estrutura física do prédio e altos investimentos. Não é bem assim. O fundamental é permitir que os alunos incorporem ao cotidiano atitudes voltadas à preservação dos recursos naturais.

"As crianças precisam iniciar esse processo desde cedo. Não basta falar e ensinar apenas com livros", diz Lucia Legan, autora do livro A Escola Sustentável, pedagoga e diretora do Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado (Ecocentro Ipec), em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia. Também não adianta fazer um projeto de combate ao desperdício da água e deixar torneiras vazando e mangueiras abertas no jardim da escola.

Ser ecologicamente sustentável significa apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Tal postura se enquadra no conceito de permacultura, criado em 1970 e segundo o qual o homem deve se integrar permanentemente à dinâmica da natureza, retirando o que precisa e devolvendo o que ela requer para seguir viva. Parece complicado, mas pode ser posto em prática com ações simples, como não desperdiçar água, cultivar áreas verdes e preferir produtos recicláveis (saiba como implantar essas e outras medidas neste projeto).

Sabe-se que, em pequena escala, tais procedimentos não revertem os danos causados ao meio ambiente, porém têm grande impacto na rotina escolar. "Temos consciência de que as iniciativas da escola são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta", afirma Neide Nogueira, coordenadora do programa de Educação Ambiental do Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária (Cedac), em São Paulo.

=== PARTE 2 ====
Continue lendo
Fonte: http://www.educacionista.org.br/

Livro Criando Habitats, Lucia Legan

Criando Habitats
Na Escola sustentável

Se você ama a natureza, quer ajudar pequenas criaturas a sobreviver ou apenas quer alimento gostosos para comer – este é o seu livro! Aqui você encontrará muitas atividades que vão ajudá-lo a criar habitats e deixar o seu mundo ainda mais maravilhoso.

Sobre a autora

Lucia Legan vive em um Ecocentro, onde cria habitats para salvar pequenas criaturas que alguma pessoas não gostam porque acham muito feias, mas Lucia sabe que elas são muito especiais! 
Lucia também é autora de A Escola Sustentável – Ecoalfabetizando pelo Ambiente, publicado por esta editora, que está revolucionando a educação ambiental no Brasil.

Para baixar o livro clique abaixo:

Recriar com você

O homem é coautor da Grande Obra da Vida, construída a cada segundo, com os sonhos, gestos, intenções, ideias, erros, acertos, buscas, certezas… e, principalmente, com a infinita criatividade para recriar o mundo, todos os dias.
O blog Recriar apresenta o Projeto Recriar onde aposta na capacidade que cada ser humano tem de sonhar juntos e criar instrumentos para construção de um mundo melhor.
Para saber mais acesse: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/

sexta-feira, 11 de março de 2011

Refrigerantes

Refrigerantes "magros" também afetam o peso

Gás da bebida expande o estômago; enquanto o sódio retém liquido

Por Minha Vida Publicado em 24/7/2009

A moda dos refrigerantes  zero chegou como um alento para os aficionados pela bebida que encaram a dieta. São diversas variações que não apresentam nenhuma quantidade de açúcar, sugerindo riscos mínimos para o regime. Outras opções como, os lights e diets, também confundem muitas pessoas, que acabam colocando o sucesso do regime em risco ao consumir doses excessivas da bebida. E será que eles estão liberados mesmo?

O problema é que mesmo nas versões menos calóricas, os refrigerantes se tornam uma ameaça quando o assunto é derrubar o ponteiro da balança ou a escolha de uma vida saudável. Para te ajudar a entender como os eles interferem nos quilos a menos, o MinhaVida conversou com a nutricionista Daniella Camargo, que aponta os principais problemas da bebida. Confira e descubra porque os sucos devem entrar com tudo no seu menu e ajudam na dieta. (Começar minha dieta)

Refrigerante na refeição
Já não é novidade que beber enquanto comemos, não ajuda em nada no regime, mas de acordo com a nutricionista Daniella Camargo, quando o assunto é refrigerante o perigo aumenta. "A ingestão de líquidos, principalmente gasosos, dilata o estômago dificultando a digestão e fazendo a sensação de fome reaparecer em poucos minutos", alerta a nutricionista.

É aí que o perigo aparece e a ingestão maior de alimentos aumenta. "Logo depois do almoço já estamos morrendo de fome, já que não ficamos satisfeitos com a refeição, mais sim com a impressão de estômago cheio, graças a ingestão da bebida gasosa", explica. "Dessa forma, abusamos dos petiscos e também comemos mais na refeição seguinte".

Mas, se você acha impossível se alimentar sem colocar nada líquido na boca, a nutricionista dá a dica. "O ideal é não beber nada, ou então optar pelo suco, principalmente cítricas, porque auxiliam na absorção de ferro, encontrado em verduras, leguminosas e carnes, ou ingerir água, que não tem calorias e não engorda", sugere.
"O sódio em excesso retém líquido, e com isso aumenta o peso"
Zero, diet ou light
Os problemas dos refrigerantes diet, light ou zero estão ligados, em geral, ao aumento do consumo de sódio. De acordo com a nutricionista Daniella Camargo, ele oferece riscos para saúde e para o regime. "Os refrigerantes zero, diet e light não estão liberados na dieta, porque quando se diminui a quantidade de açúcar no refrigerante, é preciso aumentar a quantidade de sódio para compensar o paladar", diz. "O sódio em excesso retém líquido, e com isso aumenta o peso, podendo apresentar problemas para saúde do fígado e rins, por exemplo", explica.

A especialista explica que uma dose de refrigerante normal apresenta, em média, 10mg de sódio, enquanto, a opção light varia de 28 a 39mg para uma quantidade de 200ml (um copo médio). "A dose diária recomendada de sódio é de cerca de 1,5g por dia, isso para pessoas que não são hipertensas", explica Daniela Camargo.
Prefira os sucos
Ocasiões especiais
De acordo com a nutricionista, o verdadeiro problema é que as pessoas exageram na dose e costumam tomar refrigerante o tempo todo. "Tomar um copo de refrigerante em um aniversário, por exemplo, não é o fim do mundo. O problema são as pessoas que ingerem, no mínimo, três copos por dia. É ai que os riscos aparecem", diz a nutri.

Confira receitas especiais que a nutricionista preparou para te deixar com água na boca e esquecer o refrigerante e faça sua avaliação gratuita para ficar em forma neste verão. (Fazer minha avaliação gratuita)

Suco de beterraba com pepino


Chá verde com maçã e hortelã 
Suco de melancia com gengibre

Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 10 de março de 2011

DMA 2011

A metade da humanidade vive em cidades e, dentro de duas décadas, quase 60% da população mundial - 5 bilhões de pessoas - viverão em zonas urbanas. O crescimento urbano é mais rápido no mundo em desenvolvimento, onde as cidades ganham em média 5 milhões de habitantes a cada mês.

Este crescimento explosivo da população urbana impõe desafios sem precedentes entre os quais, a falta de suprimento de água e serviços de esgotamento sanitário são os mais prementes e lesivos.

A relação entre a água e as cidades é crucial. As cidades requerem um enorme suprimento de água doce e, ao mesmo tempo, causam um grande impacto sobre a água doce. • As cidades não podem considerar-se sustentáveis se não garantem um acesso seguro à água potável e um esgotamento sanitário adequado.

Todos esses fatos formam a base para que o tema do Dia Mundial da Água 2011 seja a Água e as Cidades. O objetivo do Dia Mundial da Água 2011 (DMA 2011) é centrar a atenção internacional sobre o impacto do rápido crescimento da população urbana, a industrialização e a incerteza causada pelas mudanças climáticas, os conflitos e os desastres naturais sobre os sistemas urbanos de abastecimento de água.

Esta é a primeira vez na história da humanidade que a maioria da população mundial vive em cidades: 3,3 bilhões de pessoas… e a paisagem urbana segue crescendo sendo que 38% do crescimento têm sua origem na expansão dos bairros de favelas. A população urbana está aumentando mais rapidamente do que a capacidade de adaptação de sua infraestrutura.

O tema deste ano, Água para as cidades: respondendo ao desafio urbano, tem por objetivo destacar e incentivar aos governos, às organizações, às comunidades e às pessoas a participarem ativamente para responder ao desafio da gestão da água urbana.

• A metade da humanidade vive hoje em cidades e a cada segundo a população urbana aumenta em duas pessoas. Na África e Ásia, a população urbana se duplicará entre 2000 e 2030. No total são mais de 141 milhões de habitantes urbanos sem acesso à água potável.
Um de cada quatro residentes das cidades, 794 milhões no total, vive sem acesso a instalações melhoradas de esgotamento sanitário. A situação nestas zonas urbanas conduz a enfermidades relacionadas com a água como a diarréia, o paludismo e as epidemias de cólera. • O progresso do acesso à água e ao esgotamento sanitário das últimas décadas foi insuficiente por causa do rápido crescimento da população urbana.

Onde a situação é mais urgente?

• A urbanização é mais rápida nos países em desenvolvimento, onde as cidades recebem em média 5 milhões de novos habitantes a cada mês.
• A situação se torna mais alarmante nos subúrbios, que alojam a mais de 828 milhões de cidadãos. Estas pessoas não têm acesso à água potável nem a serviços de esgotamento sanitário e a condição precária de suas casas as torna vulneráveis aos desastres relacionados com a água e o meio ambiente como as inundações ou os deslizamentos de terras.

Quem é mais afetado?

• Os pobres das cidades são os mais afetados já que em sua maioria não estão conectados à rede urbana de abastecimento de água e dependem de vendedores de água privados o que torna a água muito cara.
- Exemplo: em Accra, (Gana) os pobres das cidades pagam até 12 vezes mais por um litro de água do que seus vizinhos mais ricos em outras partes da cidade.

• A realidade do esgotamento sanitário de muitos pobres das cidades. Os pobres não têm acesso, ou este é limitado, a serviços de esgotamento sanitário (sejam latrinas públicas ou privadas). A realidade diária de muitos dos habitantes de assentamentos informais é defecar em uma bolsa, sofrer o mau odor das águas fecais na rua e verter os desperdícios no seu próprio quintal.

Quando virão as mudanças?
• Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, formulados no ano 2000, fazem um apelo para:
- Uma melhoria significativa na vida de ao menos 100 milhões de habitantes favelas até o ano 2020.
- Uma redução à metade da proporção da população sem acesso sustentável à água potável e a esgotamento sanitário básico para 2015.
• Ao ritmo atual de progresso, a meta em matéria de água potável será alcançada somente em 2015.
• Entretanto, ao ritmo atual de progresso, o mundo não logrará a meta em matéria de esgotamento sanitário. As zonas urbanas, mesmo que muitas vezes tenham melhores serviços do que as zonas rurais, estão lutando para responder ao crescimento da população urbana.
• Tampouco as melhorias nos bairros de favelas conseguem seguir o ritmo de crescimento da população urbana. Ainda que a proporção da população urbana que vive em favelas em países em desenvolvimento tenha diminuído de 39% em 2000 para 33% em 2010, o número absoluto de habitantes destes locais no mundo em desenvolvimento aumenta em 6 milhões a cada ano.


Fonte: http://www.tratamentodeagua.com.br/r10/Noticia_Detalhe.aspx?codigo=21370