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Salvador, Bahia, Brazil
Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Projeto de pesquisa ou Plano de pesquisa

O Plano de pesquisa ou projeto é um documento escrito que contém todos os elementos de planejamento de uma pesquisa científica a ser realizada. Ele deve ser persuasivo e de alta qualidade.


Quem Escreve?
Estudantes de Iniciação Científica, estudantes de Pós-Graduação, Pesquisadores-Doutores


Por Que Escrever?

  1. Objetivos:
    O Plano de pesquisa ou projeto é um documento escrito que contém todos os elementos de planejamento de uma pesquisa científica a ser realizada e que tem como alguns de seus objetivos:
    a) Planejamento e disciplina: servir como guia ao pesquisador explicitando as etapas a serem alcançadas, os instrumentos e estratégias a serem usados, propondo-lhe não só uma ordem dos procedimentos, bem como da administração do tempo e cumprimentos de prazos.
    b) Financiamento: Quando pretendemos solicitar financiamento ou bolsa de estudos  junto a agências ou órgão de apoio à pesquisa e à pós- graduação.
    c) Ingresso: Serve de base à aceitação das matrículas de candidatos, sobretudo aos cursos de doutoramento.
    d) Exame de qualificação: Discussão e a avaliação pela banca examinadora das possibilidades do pós-graduando com vistas à elaboração
  2. Partes do Projeto de Pesquisa
  • Capa
  • Resumo
  • Introdução - Revisão da literatura: seletiva e crítica
  • Objetivos
  • Material e Métodos
  • Análise dos dados
  • Cronograma
    • Dividir e Identificar as fases distintas do projeto:
    • Estudo do assunto
    • Desenvolvimento metodológico
    • Estudo piloto ou teste de protótipo
    • Fase observacional ou experimental
    • Análise dos dados
    • Redação do trabalho Atribuir a seqüência e duração esperada para cada fase (calendário)
  • Viabilidade
    • Identificar os elementos que tornam a pesquisa viável: disponibilidade de área física, técnicos, equipamentos, software, experiência prévia do orientador ou bolsista na área, etc. Para coisas que ainda não existem, dar elementos que permitam ao revisor avaliar se é factível desenvolvê-las dentro do período proposto
  • Resultados Esperados
    • Descreva nesta seção o que se espera obter ao final da pesquisa:
      • Dados ou esclarecimento de questões em alguma área científica
      • Produto de hardware ou software que poderá beneficiar outros ou ser distribuído
      • Benefícios diretos ou indiretos para algum grupo, setor ou população
      • Subsídios para outras pesquisas

Fonte: Texto do Prof. Flávio Vellini- Ferreira (Instituto Vellini)

Para saber mais acesse:

Algumas instituições de apoio (financiamento) à Pesquisa Científica

  • FAPESB: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia
  • FAPESP: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
  • CNPq: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (MCT)
  • CAPES: Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior (MEC)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dicas para um Jovem Cientista

Para o jovem que está realizando um projeto, ou mesmo para aqueles que tem vontade de realizar, mas não sabe por onde começar, inspirem-se nessas 5 dicas da Profª Drª Roseli de Deus Lopes que podem ser muito úteis.
1) Uma parte importante da atividade do cientista é saber observar e identificar os problemas e necessidades. Um bom cientista deve estar atento à realidade que o cerca.

2) Nenhum pesquisador trabalha inteiramente sozinho, e nenhum aprende sozinho a pesquisar. A ajuda de colegas e a orientação de alguém mais experiente são fundamentais para a pesquisa e a formação do pesquisador.

3) Os cientistas também enfrentam dificuldades financeiras. Porém, em algumas situações, quando você não possui ou não pode adquirir todos os materiais para conduzir a pesquisa, tente procurar materiais alternativos que possam substituí-los. Essa solução pode ser inovadora.

4) O interesse pelo tema escolhido é importante. Tente usar a sua experiência e a criatividade não apenas na realização do trabalho de pesquisa, mas também na escolha do que pesquisar.

5) Não desanime se ao desenvolver seu projeto você chegar à conclusão de que a hipótese que você formulou não é válida. Mostrar que uma hipótese não é válida, ou que uma determinada estratégia não serve para validar ou não uma hipótese, é também um resultado importante.

Fonte: http://febrace.org.br/dicas-para-voce/

Estudante desenvolve método para degradar sacola plástica

Sacolas plásticas: adolescente canadense apresentou método para acelerar degradação
Sacolas plásticas: adolescente canadense apresentou método para acelerar degradação

As sacolas plásticas são um dos grandes vilões do meio ambiente na atualidade,.aAém de demorarem  de 100 a 200 anos para se decomporem nos aterros sanitários, suas moléculas plásticas podem demorar até 1000 anos para se degradarem nos elementos básicos. E o mundo produz cerca de 500 bilhões destas sacolas por ano!
Além disto elas entopem canos e bueiros nas cidades, provocando alagamentos e inundações e também matam animais que as ingerem por acidente. Uma baleia foi encontrada morta com mais de 100Kg de sacolas plásticas no estômago, só para ter uma idéia de que o problema vai muito mais longe do que os lixões e encanamentos entupidos nas cidades.
A idéia
Pensando neste problema, um estudante canadense chamado Daniel Burd, de apenas 16 anos, desenvolveu um raciocínio muito lógico e, à princípio, bem simples, e que foi apresentado na Feira de Ciências Escolar Nacional em Ottawa, Canadá.
Se uma sacola plástica for deixada no solo ela vai ser decomposta com o tempo.  Pode levar séculos, mas será decomposta. Então, o que a decompõe? Partindo deste raciocínio e com a idéia de que o processo de degradação do plástico era de origem bacteriana, ele montou seu primeiro experimento, que consistia em isolar o microorganismo responsável por esta degradação, o que não é fácil, pois esta bactéria não existe em grande quantidade na natureza.
O método
O estudante moeu as sacolas plásticas até se transformarem em um pó, juntou água da torneira e fermento de pão, misturou e juntou terra do quintal mesmo, tudo isto dentro de um recipiente aquecido a 30 graus. A cada 4 semanas ele removia uma amostra da mistura e colocava em uma nova preparada da mesma forma, com isso aumentando a concentração de bactérias. Depois de 3 meses ele filtrou a cultura bacteriana e colocou em 3 frascos contendo tiras de sacolas plásticas. Como controle ele fez um quarto frasco com a cultura fervida (bactérias mortas). Em 6 semanas as amostras de plástico nos frascos de cultura tinham perdido 17% de sua massa, enquanto a amostra de controle continuava igual.
Refinando o processo
Com o uso de cultura em Placas de Petri com nutrientes ele acabou descobrindo 4 tipos de bactérias no solo e que duas delas funcionavam para degradar o plástico. Juntando apenas as duas efetivas, a eficiência do processo subiu para 32% em 6 semanas. Ao adicionar um pouco de acetato de sódio para alimentar as bactérias a 37 graus, a experiência obteve 43% de consumo de matéria plástica em 6 semanas. Sendo assim, o jovem cientista supõe que, em pouco mais de um três meses, todo o plástico estaria degradado.
Note, não é apenas desmontar a sacola em pequenos pedaços ou moléculas de plástico, mas sim destruir completamente, aquele processo que podia demorar até 1000 anos, em apenas 3 meses. O garoto ainda testou o método em uma escala maior, com um balde cheio de sacolas e a efetividade foi a mesma, de modo que deve ser simples reproduzir o sistema em escala industrial e com baixíssimo custo.
E no fim das contas
Como prêmio o jovem ganhou 30 mil dólares, e espera-se que tenha registrado o método para que possa ganhar alguma coisa com isto no futuro. Certamente existe espaço para otimização do processo, mas assim como está já é algo fenomenal que ninguém tinha feito antes. (Fonte: Newserrado)

Fotos
Daniel Burd, cercado de sacolas plásticas e com o troféu da feira de ciências

Daniel Burd, cercado de sacolas plásticas e com o troféu da feira de ciências

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ouro e Madeira (densidade)

Você sabia que vive imerso num fluido? O que podem ter em comum o óleo, o ar, o sangue, e a água de rios e mares? Todos esses elementos citados são tipos de materiais não sólidos. Uma boa característica desses materiais é que podem escoar, por isso são denominados fluidos. Além de escoar, os fluidos líquidos assumem a forma do recipiente que os contém.

Caso coloquemos um recipiente contendo 1L de óleo e outro contendo 1L de água, em uma balança de pratos iguais, perceberemos que ela não fica equilibrada, visto que o litro de água é mais pesado que o de óleo. Embora os volumes sejam iguais, fica evidenciada na balança uma diferença de massa.

Para tal explicação o professor pode levar uma música para a sala de aula, com a intenção de despertar o interesse dos alunos pelo conteúdo estudado (densidade). Desta forma, devemos lembrar que o volume de uma substância depende da temperatura a que ela está submetida.

Em um primeiro momento, o professor pode iniciar o assunto colocando para os alunos uma música que envolva alguns conceitos sobre densidade, bem como o comportamento de alguns objetos imersos na água.

Música a ser utilizada:

Não queria ser o mar
me bastava a fonte
Muito menos ser a rosa
simplesmente o espinho
Não queria ser o caminho
porém o atalho
Muito menos ser a chuva
apenas o orvalho

Não queria ser o dia
só a alvorada
Muito menos ser o campo
me bastava o grão
Não queria ser a vida
porém o momento
Muito menos ser o concerto
apenas a canção

O ouro afunda no mar
Madeira fica por cima

Ostra nasce do lodo
Gerando pérolas finas

CD: Beth Carvalho - Canta o Samba da Bahia Ao Vivo - Beth Carvalho; EMI; 2006.

Após ouvir a música, o professor pode levar um recipiente com água e alguns objetos, com diferentes massas, para fazer o teste do “afunda ou não afunda”. Antes de realizar o teste, procure obter a resposta dos alunos para cada objeto analisado. Após o experimento, mostre aos alunos a relação matemática do conceito de densidade.
Por Domiciano Marques
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 10 de maio de 2011

Livros de Química (E-books)

Olá, pessoal:
Segue alguns links de livros de Química disponíveis na internet para baixar.
Esses links estão disponíveis no Blog Quimilokos, da profa Thaiza Montine.
Abrç
Profa Soraia

1. Livros de Química parta o ENSINO MÉDIO:
2. Livros de Química disponíveis no site do AIQ-2011:
3. Livros de Química parta o ENSINO SUPERIOR:
Obs. A listagem acima foi retirada do blog GLÚON.
Fonte: Blog Quimilokos, da profa Thaiza Montine.

I Feira de Ciências da Bahia







A Secretaria da Educação do Estado da Bahia - SEC, através do Instituto Anísio Teixeira – IAT, promove, de 17 a 22 de outubro de 2011, a I Feira de Ciências da Bahia. O objetivo do evento, que está atrelado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, é auxiliar os educadores a obter os conhecimentos necessários para orientar seus estudantes quanto à produção científica.
O projeto está estruturado em três etapas, que incluem a formação continuada de professores, a realização de feiras escolares e a culminância que acontece com a realização da Feira de Ciências Estadual.
A formação continuada para os professores que participarão da Feira busca democratizar o acesso às ciências, especialmente no que se refere às práticas escolares, estimulando a produção científica. A participação no curso - Formação de professores para a prática de Ciências na Educação Básica - foi a primeira etapa do projeto e é pré-requisito para os que pretendem participar da Feira de Ciências da Bahia.
Para mais informações, entrar em contato pelos telefones 71 3116-9069 (Rogério Lima) e 71 3116-9036 (João Henrique) ou através do e-mail feiradecienciasba@gmail.com.
Fonte: http://www.iat.educacao.ba.gov.br/node/1708

Olimpíada Baiana de Química (OBAQ)

Olimpíada de Quimica inscreve até dia 28


 
Atividade integra Ano Internacional da Química 
 
Prosseguem até 28 de maio, as inscrições para a VI OLIMPÍADA BAIANA DE QUÍMICA (OBAQ), promovida pela Associação Brasileira de Química - Regional Bahia. O evento, que integra o Programa Nacional Olimpíadas de Química, é destinado a alunos do ensino médio e tecnológico de escolas públicas e particulares do Estado da Bahia. É uma atividade de extensão do Instituto de Química da Universidade Federal da Bahia com apoio da Fapesb, Dow, Braskem, Brasilgás, Fundação CefetBahia, CRQ VII e Cofic.
Integrando-se às ações comemorativas do Ano Internacional da Química, a edição 2011 da OBAQ tem programação e premiações especiais e, juntamente com o Programa Nacional Olimpíadas de Química, distribuirá tabelas periódicas para todas as escolas públicas estaduais de ensino médio da Bahia. O Ano Internacional da Química, destacando a contribuição das mulheres à ciência, é dedicado a Marie Curie, pelo 100º aniversário de seu agraciamento com o Prêmio Nobel de Química. Mais informações na página www.obaq.ufba.br.

Fonte: Portal da UFBA