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Salvador, Bahia, Brazil
Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Combustíveis: biogás


Colégio Estadual Professora Maria Bernadete Brandão
Data: 18/10/10
Professora: Soraia
Disciplina: química
Alunos:
  • Crislaine Roullet
  • Laís Barreto
  • Iago das virgens
  • Sergio Santiago
  • Sulivan Vidal

BIOGÁS

Biogás é um tipo de mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzida naturalmente em meio anaeróbico pela ação de bactérias em matérias orgânicas, que são fermentadas dentro de determinados limites de temperatura, teor de umidade e acidez.
Pode ser produzido artificialmente com o uso de um equipamento chamado biodigestor anaeróbico.
O metano, principal componente do biogás, não tem cheiro, cor ou sabor, mas os outros gases presentes conferem-lhe um ligeiro odor desagradável.
É classificado como biocombustível por ser uma fonte de energia renovável.

MATÉRIA UTILIZADA

A matéria orgânica utilizada na alimentação dos biodigestores pode ser derivada de resíduos de produção vegetal (como restos de cultura), de produção animal (como esterco e urina) ou da atividade humana (como fezes, urina e resíduos doméstico).

UTILIZAÇÃO
O biogás pode ser usado como combustível em substituição do gás natural ou do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ambos extraídos de reservas minerais. O biogás pode ser utilizado para cozinhar em residências rurais próximas ao local de produção (economizando outras fontes de energia, como principalmente lenha ou GLP). Pode também ser utilizado na produção rural como, por exemplo, no aquecimento de instalações para animais muito sensíveis ao frio ou no aquecimento de estufas de produção vegetal.
Pode ser usado também na geração de energia elétrica, através de geradores elétricos acoplados a motores de explosão adaptados ao consumo de gás.

EQUIVALÊNCIA ENERGÉTICA
Um metro cúbico (1 m³) de biogás equivale energeticamente a:
§                     1,5 m³ de gás de cozinha;
§                     0,52 a 0,6 litro de gasolina;
§                     0,9 litro de álcool;
§                     1,43 kWh de eletricidade;
§                     2,7 kg de lenha (madeira queimada).
O efluente (o líquido que sai do biodigestor após o período de tempo necessário à digestão da matéria orgânica pelas bactérias) possui propriedades fertilizantes. Além de água, o líquido efluente, conhecido como biofertilizante, apresenta elementos químicos como nitrogêniofósforo e potássio em quantidades e formas químicas tais que podem ser usados diretamente na adubação de espécies vegetais através de fertirrigação.
O biofertilizante possui entre 90 a 95 % de água (isto é, 5 a 10% de fração seca do líquido). Nessa base seca, o teor de nitrogênio - dependendo do material que lhe deu origem - fica entre 1,5 a 4% denitrogênio (N), 1 a 5% de fosfato (P2O5) e 0,5 a 3% de potássio (K20).
O mesmo biodigestor que trata os dejetos vindos do estábulo ou da pocilga ou do confinamento de bovinos pode ser ligado ao esgoto doméstico das residências. Embora sejam usados primordialmente como fonte de energia e de fertilizantes orgânicos para produtores rurais, o biodigestor também pode ser enfocado como um sistema de tratamento de esgotos humanos para pequenas comunidades urbanas.

CONDIÇÕES ANAERÓBICAS
As condições ótimas de vida para as bactérias anaeróbicas são:
Inexistência de Ar
O Oxigênio (O2) do ar é letal para as bactérias anaeróbicas. Se houver oxigênio no ambiente, as bactérias anaeróbicas paralisam seu metabolismo e deixam de se desenvolver. As bactérias aeróbicas (que utilizam o oxigênio em seu metabolismo) produzem dióxido de carbono (CO2) como produto final de sua respiração. As bactérias anaeróbicas produzem metano (CH4). Enquanto que o metano é um gás rico em energia química e, portanto, pode ser usado como combustível, o dióxido de carbono já está totalmente oxidado e não pode ser usado como combustível. Se o biodigestor não estiver hermeticamente vedado contra a entrada de ar, a produção de biogás não ocorre porque as bactérias anaeróbicas morrem e as aeróbicas sobrevivem. O biogás produzido será então rico em CO2 e não em metano. Assim, o biodigestor deve assegurar uma completa hermeticidade que cause uma completa falta de oxigênio em seu interior, isto é, a completa anaerobiose do ambiente necessária para o metabolismo das bactérias anaeróbicas.

Temperatura adequada
A temperatura no interior do biodigestor é um parâmetro importante para a produção de biogás. As bactérias que produzem metano são muito sensíveis a alterações de temperatura. Alterações de temperatura que excedam 45 graus celsius ou vão abaixo de 15 graus celsius paralisam a produção de biogás. Assim, outro papel do biodigestor também é o de assegurar certa estabilidade de temperatura para as bactérias.
Nutrientes
Os principais nutrientes dos micro-organismos são o carbono, nitrogênio e sais minerais. Fontes ricas de nitrogênio são os dejetos de animais (inclusive seres humanos). Fontes ricas de carbono são os restos de culturas vegetais. Os sais minerais presentes nos dejetos animais e resíduos vegetais são suficientes para a nutrição mineral das bactérias. No entanto, se não houver um adequado equilíbrio de compostos de carbono (que fornecem a energia) e de compostos nitrogenados (que fornecem o nitrogênio) não ocorrerá uma eficiente produção de biogás.

Teor de água
O material a ser fermentado deve possuir em torno de 90 a 95 % de umidade em relação ao peso. Tanto muita água quanto pouca água são prejudiciais. O teor da água varia de acordo com as matérias-primas destinadas à fermentação. Esterco de bovino (que possui em média 84% de umidade) precisa ser diluído em 100% de seu peso em água. Já o de suínos (com 19%) precisa de 130% de seu peso em água. O de ovinos e caprinos, em 320%



Fonte: ????

Combustíveis: carvão mineral


C.E.P.M.B. 
Alunos (as):
  • Dayse, 
  • Claudineide,
  • Carol, 
  • Antonio.
Turma: 2M2   
Prof.: Soraia

Carvão Mineral

O que é ...

Carvão Mineral é um combustível fóssil natural extraído da terra por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível.
É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se o carvão mineral, o mais abundante.
Quase sempre em um pedaço de carvão achado ao acaso, podem descobrir-se vestígios de uma formação celulósica da madeira e é quando observamos esse fato, que comprovamos sua origem e podemos imaginar a incrível história da formação do carvão mineral.

Descoberta...

 

A primeira descoberta do carvão mineral, provavelmente ocorreu na idade da pedra lascada. Alguém, um homo sappiens, tentou queimar arbustos, folhas secas, e para proteger o fogo, cercou de pedras pretas, que se achavam soltas no chão da caverna.
Durante a queima dos arbustos, as pequenas pedras pretas mais próximas do fogo, começaram a derreter, soltando fumaça esbranquiçada e depois rolos de fumos marrons alaranjados.
Em poucos minutos, começaram as longas labaredas, desprendendo muito calor, mais forte do que o dos arbustos e por período bastante prolongado. Para surpresa do “homem”, após tanta chama desprendida da pedra, ela própria começou a se tornar incandescente, sem pegar fogo, porém desprendida mais calor do que os arbustos, e por muito mais tempo. Pode ser uma fantasia, dedução ou ficção, porem bem que pode ter acontecido desse modo.

 

Quando iniciou no Brasil...


No Brasil, essa história se inicia há cerca de 230 milhões de anos, na época em que a crosta da terra ainda estava convulsionada por terremotos, vulcões, furacões, vendavais e maremotos, que provocaram lentos ou violentos cisalhamentos e que fizeram nossas montanhas e nossos limites costeiros, separados dos da África, pelo Oceano Atlântico.
Naquelas épocas geológicas, arvores gigantes e toda sorte de vegetação, crescia, formando grandes e espessas florestas, favorecidas pela atmosfera muito rica em CO2, permitindo a intensificação da função clorofiliana e o crescimento dos vegetais de forma extraordinária em um clima particularmente quente e úmido.
O carvão é então a parte celulósica da vegetação, transformada pelo tempo, pressão, bactérias e outros agentes anaeróbicos, em uma massa carbonosa. É fácil imaginar as centenas de carvões que foram assim formadas. Sucessivas formações de florestas e sucessivos afundamentos podem ter ocorrido ao longo de milhares de anos em uma mesma região, e então, camadas e camadas de carvões diferentes serão encontradas.

Idade Geológica do Carvão...

A idade geológica do carvão brasileiro oscila entre 230 e 280 milhões de anos, que segundo estudiosos do assunto, vem da era paleozóica – período carbonífero, que ainda pode ser dividido em duas classes: Mississipiana e Pelsilvaniana. Como a diferença entre os períodos é irrelevante, considerando que a terra tem quatro e meio bilhões de anos, desde a sua origem, pouco importa.
O quadro abaixo mostra como ocorre a evolução da composição elementar, desde vegetais até o termo mais evoluído do carvão mineral que é o antracito, quase carbono puro:

Composição

Tipo
% O2
% H2
% C
Celulose
49.4
6.2
44.4
Turfa
40.0
6.0
54 a 60
Linhito
25.0
5.0
65 a 75
Hulha
15.0
4.5
75 a 85
Antracito
3.0
2.0
95.0

Produção e consumo mundial...

 

A produção mundial de carvão, pouco mudou, ainda em torno de 5 bilhões de ton/ano, sendo que 16 % das reservas conhecidas e oficialmente calculadas, serão consumidas até o ano 2006.
O carvão não compete com as demais fontes de energia, só para ganhar o título de solução para a crise energética, porem se de repente todas as fontes de energia faltassem, o carvão sozinho daria para assegurar 150 anos de consumo, isso pelos métodos até então conhecidos.
Até o ano 2050, com modesto crescimento no consumo, ainda existirão reservas de petróleo, isso se não surgirem novas áreas, porém se não surgirem outras soluções será o carvão o combustível fóssil disponível, por isso engenheiros que só sabem lidar com o petróleo, estarão desempregados.
A produção nacional de carvão, conforme dados divulgados no Balanço Energético de 1983, se situava em 21.5 milhões de toneladas, de carvão bruto (ROM), para obter pouco mais de 7 milhões de toneladas depois de beneficiado, (33%) para 1996, está previsto 8 milhões de toneladas, quase não aumentou.
No sul do país, o carvão energético é consumido pelas termoelétricas e pelas fábricas de cimento, até o Estado do Espírito Santo, alcançando 8 milhões de toneladas, que representa 33.3% do volume movimentado do subsolo até a superfície, significando que quase 67% é de rejeitos.
A previsão de consumo para 1996 é de 20 milhões de toneladas, sendo na siderurgia 12 milhões, praticamente todo importado, cimento 2 milhões, termoelétricas 4 milhões, papel e celulose ½ milhão e outros 1.5 milhões.
Convém ressaltar experiências que vem sendo feitas, na área de gaseificação e na área de mistura com óleo combustível BPF, para consumo nas refinarias de petróleo. Informações Mundiais sobre a expansão e uso do Carvão Mineral mercado mundial de carvão para geração térmica indicam:
O continente asiático encontra-se em período de franca expansão, com previsão de crescimento de 320.000.000 ton/ano para a China (75% da capacidade de geração) e 200.000.000 ton/ano para a Índia (65% da capacidade de geração). Como exemplo individual, podemos citar a Indonésia, que estuda o aumento da sua capacidade produtiva de 1.600 MW para 23.800 MW até o ano 2010. A participação do carvão mineral deverá subir de 23% para 72% na matriz energética;
O mercado europeu de carvão mineral prevê um aumento de 16% na capacidade de geração do seu parque térmico. Grande parte do fornecimento de carvão mineral deverá ser suprido por produtos importados de outros países, destacando-se a África do Sul e a Colômbia.
O que se observa nos países europeus, é a existência de uma grande preocupação com a implantação e utilização das mais modernas técnicas, e formas eficientes para viabilização da geração térmica a carvão mineral;
As perspectivas para novos projetos nos Estados Unidos podem fazer com que exista uma expansão de 38% na capacidade atual de geração. Aproximadamente 62% da energia americana é gerada em unidades térmicas abastecidas por carvão mineral;
A Austrália continuará sendo um dos maiores exportadores mundiais de carvão mineral, e continuará investindo na geração própria através de unidades térmicas. Atualmente 40% de sua energia é obtida a partir de parque térmico a carvão mineral;

Gaseificação de carvão mineral...

O futuro do carvão nacional, vai depender da gaseificação, considerando o teor de cinzas (26%) e o de rejeito (67%) do carvão retirado da mina, que além de não ser aproveitado, é poluente. A gaseificação baseia-se em princípios bem conhecidos, consistindo numa seqüência de transformação termo-químicas de qualquer matéria prima combustível, que tenha características adequadas.
Os gaseificadores podem ser enquadrados em quatro tipos:

1 – Leito Fixo

É o leito de carvão suportado por grelha fixa, onde o carvão é alimentado por meios manuais e o ar entra por baixo da grelha.                                                                                                        Exemplo: Gaseificador WELMAN que pode ser simples ou de duplo estágios (IGI) com duas saídas de gás, uma ao nível da zona de destilação e outra bem próxima ao topo na zona de secagem do vaso de pirólise. Gaseificador LURGI, onde cada etapa do reator tem dispositivos de vedação separando hermeticamente as seções, (alimentação, secagem, pirólise, lavagem, resíduos, cinzas, etc).

2 – Leito Fluidizado

A gaseificação em leito fluidizado requer uma alimentação de ar pressurizado por baixo da tela, da câmara de combustão vertical, que suporta o leito de areia, outros tipos de leito, sendo que o carvão micro-pulverizado é alimentado por cima.
Exemplo:Gaseificador WINKLER, que também tem o cabeçote de alimentação na horizontal, porem é o oxigênio e o vapor que mantém o carvão moído em suspensão (fluidizado) em constante ebulição para controle da combustão.

3 – Leito Arrastado

É o leito de carvão pulverizado, com oxigênio e vapor, introduzido nos cabeçotes, queimando no gaseificador a 2000 ºC, que funde carvão e cinzas, sendo que parte escorre do gaseificador para o tanque de água. A cinza restante sai pela chaminé.
Exemplo:Gaseificador KOPPERS, cuja principal diferença está na alimentação do carvão, que está na horizontal e tem um recuperador de calor na saída do gás.

4 – Sais Fundido

É num leito de Carbonato de Sódio a 1000 ºC ou Óxido de ferro a 1500 ºC , atuando como meio de fusão do catalizador das reações de gaseificação, para gás de baixo poder calorífico (1500 Kcal/Nm³) e de médio poder calorífico ( 3000 Kcal/Nm³).                                                 O gás de baixo poder calorífico é mais usado para fins industriais, canalizado até 10 km, cujo gaseificante é ar e vapor de água, fabricado pela Cia. Riograndense de Nitrogenados.                O gás de médio poder calorífico, tem aplicação mais ampla ( síntese de amônia, síntese de metanol) usa como gaseificante oxigênio e vapor de água.

RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS BRASILEIRAS...

Com a necessidade do Brasil contar a curto prazo com uma maior participação dos recursos energéticos próprios na sua economia, crescer, consideravelemente, a importância dos carvões brasileiros no contexto energético nacional, pois se configuram como uma das alternativas mais viáveis para substituição dos derivados de petróleo.
Atualmente, em virtude da restrição à importação de petróleo e ao consumo de seus derivados, um grande esforço está sendo desenvolvido para incrementar a sua utilização nas aplicações tradicionais e em outras, como na secagem de cereais e na produção de cimento, em substituição ao óleo combustível. Paralelamente, estão sendo estudadas novas formas de aproveitamento do carvão, como matéria-prima carboquímica, quais sejam a gaseificação e a liquefação. Em decorrência do posicionamento atual do carvão, é muito intensa a procura de dados pertinentes às carcterísticas dos carvões brasileiros, subsídios indispensáveis na avaliação de suas potencialidades frente as diversas aplicações.
Com base nos resultados das análises e ensaios dos carvões das Minas de Candiota (camada superior e inferior), de Charqueadas (Camada I,F), do Leão (camada inferior) e do Recreio (camada superior e inferior), observou-se que para os carvões analisados:
Apresentaram altos teores de matéria mineral, sendo que o teor de cinzas das amostrais globais variou de 46 a 59%.Apresentaram poder calorífico superior compreendido entre 3200 e 3850 kcal/kg; Não são coqueificáveis pelos processos tradicionais.Apresentam teores de enxofre variando entre 0,4 e 2,6%.São facilmente reativos.Possuem peso específico real relativamente alto, compreendido entre 1,9 e 2,1 g/cm3.Apresentaram cinzas com elevados pontos de fusão (o mínimo foi de 1490 oC) com pontos de amolecimento compreendidos entre 1390 e 1490 oC, nas mesmas condições.Apresentam cinzas principalmente constituídas de sílica e alumina (SiO2 + Al2O3), variando esta soma de 85 a 93%.
O elevado teor de sílica das cinzas, que varia de 58,2 a 71,2%, deve ser considerado na escolha dos equipamentos de moagem.

PODER CALORÍFICO

QUADRO COMPARATIVO

Composição
Carvão Bruto
(Como recebido)
Carvão Seco
Poder Calorífico
5333 kcal/kg
7017 kcal/kg
Cinzas
1,2 %
1,6 %
Enxofre
0,10 %
0,12 %
Matéria Volátil
37 %
49 %
Carbono Fixo
38 %
50 %
Umidade
27 %
-

Mina de explorção de carvão
Em função dos estudos e levantamentos realizados, foi possível concluir que os custos envolvidos na remoção dos poluentes resultantes da utilização do carvão mineral nacional são bastante elevados, o que poderá inviabilizar o seu uso quando comparado a outros combustíveis. Consequentemente, aconselha-se que algumas medidas especiais sejam adotadas em caso específico.
   


  As maiores jazidas de carvão mineral do País situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menores, no Paraná e São Paulo.




Plano inclinado em lavra subterrânea de carvão, observando-se, à esquerda, a correia transportadora e, acima, os dutos de drenagem e ventilação. À direita, o sistema de tração de vagonetas.


 Usina termoelétrica Presidente Médici,
com 446 MW instalados.
Local: Candiota, RS.
Fonte: ????

COMBUSTÍVEIS: petróleo e carvão mineral

 

Colégio Estadual Profa.. Maria Bernadete Brandão

Data : 22/10/2010

Componentes da equipe :

  • Caroline Oliveira
  • Luana,
  • Lorena
  • Roger Myller

Professora: Soraia

Série: 2º ano

Turma: M2

Turno: Matutino

Tema: Petróleo e Carvão Mineral

 

Combustíveis fósseis



Combustível fóssil ou mais corretamente combustível mineral é uma substância formada de compostos de carbono, usados para alimentar a combustão. Reconhecidamente, são usados como combustível, o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.

As Revoluções Industriais promoveram alterações significativas no modo de produção e consumo da sociedade. A geração e distribuição de energia se tonaram essenciais para a obtenção de resultados satisfatórios no setor industrial, pois o trabalho executado pelas máquinas, que são cada vez mais comuns no processo produtivo, só é possível através de energia. Portanto, esse processo intensificou a dependência da utilização de combustíveis, em especial os de origem fóssil: petróleo, carvão mineral e gás natural.

De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE), aproximadamente 87% de todo o combustível consumido no mundo é de origem fóssil, ou seja, não renovável. Essas substâncias, formadas de compostos de carbono, são resultado de um longo processo de decomposição da matéria orgânica (depósitos fósseis, florestas soterradas, etc.), que fica submetida a condições com pouco oxigênio, pressão da terra e elevadas temperaturas.

O carvão mineral é um dos principais tipos de combustíveis fósseis (aqueles compostos primariamente de carbonos e hidrocarbonetos). Sua queima emite gases que contribuem para o aquecimento global. Ele pode também provocar chuva ácida.

Ele serve para gerar eletricidade e também para produzir plásticos, alcatrão, fertilizantes e auxiliar no derretimento do minério de ferro para a fabricação do aço. Ele produz energia da seguinte forma, quando queimado, seu vapor aciona as turbinas instaladas nas usinas. Esse movimento gera a eletricidade.


VANTAGENS DO CARVÃO MINERAL

Domínio de tecnologia para seu aproveitamento; facilidade de transporte e distribuição.


DESVANTAGENS

Como já expliquei um pouco mais acima, libera poluentes como dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio; contribui para a chuva ácida.


Petróleo é uma substância oleosa, inflamável, geralmente menos densa que a água, com cheiro característico e coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e marrom (castanho).

Trata-se de uma combinação complexa de hidrocarbonetos, composta na sua maioria de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, podendo conter também quantidades pequenas de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos, principalmente de níquel e vanádio. Esta categoria inclui petróleos leves, médios e pesados, assim como os óleos extraídos de areias impregnadas de alcatrão. Materiais hidrocarbonatados que requerem grandes alterações químicas para a sua recuperação ou conversão em matérias-primas para a refinação do petróleo, tais como óleos de Xisto crus, óleos de xisto enriquecidos e combustíveis líquidos de hulha, não se incluem nesta definição.

O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia, servindo também como base para fabricação dos mais variados produtos, dentre os quais destacam-se benzinas, óleo diesel, gasolina, alcatrão, polímeros plásticos e até mesmo medicamentos. Já foi causa de muitas guerras e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente Médio.

Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.


VANTAGENS DO PETRÓLEO

Domínio da tecnologia para sua exploração e refino; facilidade de transporte e distribuição.


SUAS DESVANTAGENS

Polui a atmosfera com a liberação de dióxido de carbono, colaborando para o efeito estufa.

Fonte: ???

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Áudio sobre Química






No Blog Ensino de Química a professora Alcione indicou o site do Almanaque Sonoro de Química.  No site pode-se encontrar arquivos de áudio sobre diversos assuntos, como Alimentos, Combustíveis, Cosméticos, Energia dentre outros. Esses arquivos estão disponíveis em aúdio e texto no formato pdf.
Informação obtida no Blog Ensino de Química.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

A química que move o mundo

Clique no link abaixo o ouça o aúdio sobre Combustíveis e deixe seu comentário no Blog A.Quí com base no trabalho desenvolvido em grupo.


Fonte do aúdio:  http://www.almanaquesonoro.com/quimica.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Por que acreditamos em átomos?

Uma coisa é perguntar: "Acreditamos em átomos?"; outra, muito diferente, é: "Por que acreditamos em átomos?". Para responder a esta última pergunta, que é mais difícil, usaremos um exemplo despretensioso, para mostrar como se fazem tais decisões hoje em dia.

Um novo inquilino é informado por seu vizinho que o coletor de lixo passa todas as quintas-feiras de madrugada. O inquilino, um cientista, aceita a informação do vizinho (que teve a oportunidade de fazer observações sobre o assunto). Contudo, ele aceita-a provisoriamente até que ele próprio tenha a prova para tirar a conclusão.

Depois de algumas semanas, o novo locatário fez numerosas observações relacionadas a existência de um coletor de lixo às quintas-feiras. A mais importante é o desaparecimento do lixo na manhã deste dia. Em segundo lugar, ele recebe uma conta mensal da prefeitura pelos serviços municipais, e há outras observações suplementares que são sugestivas. Não raro, ele é acordado às cinco horas da madrugada de quinta-feira por um forte barulho de ruído de caminhão. Ocasionalmente o barulho é acompanhado de alegre assobio, às vezes um latido de cachorro.

O inquilino tem agora muitas razões para acreditar na existência de um coletor de lixo. Entretanto, jamais o viu. Sendo um curioso e um cientista, ajusta o despertador às cinco horas da madrugada. Olhando pela janela, sua primeira observação é estar surpreendentemente escuro, sendo difícil distinguir as coisas. Contudo, percebe um homem carregando um objeto grande.

Ver é acreditar! Mas quais dessas evidências constitui "ver" o coletor de lixo? Qual fornece base para acreditar que existe um coletor de lixo? As evidências constituem o ato de "ver". E todas elas, tomadas em conjunto, fornecem a base para aceitar a "teoria do coletor responsável pelo desaparecimento do lixo". Visualizar um vulto indistinto às cinco horas da madrugada não constituiria "ver um coletor de lixo" se o lixo não desaparecesse àquela hora (Poderia ser o rapaz que distribui jornais ou o leiteiro). Tampouco o desaparecimento do lixo constituiria por si só o ato de "ver" o coletor (Talvez um cachorro comesse o lixo. Lembre-se do latido de cachorro!). Não, o locatário estava convencido de que há um coletor de lixo porque a suposição é corroborada por tantas observações, não sendo contrariada por nenhuma. Outras explicações possíveis adaptam-se também às observações, mas não tão bem (O locatário nunca ouviu um cachorro assobiar alegremente). A teoria do coletor de lixo é admitida como a teoria válida e útil para explicar um grande número de observações experimentais. Isto seria válido mesmo antes que o locatário pusesse os olhos no vulto indistinto, às cinco horas da madrugada.

Devemos concordar, todavia, que há vantagens no tipo de experiência por "visão direta". Desta maneira, pode-se obter informações mais pormenorizadas. É alto o coletor de lixo? Usa bigode? Poderia ser uma mulher? Este tipo de informação se obtém com menos facilidade quando se empregam outros métodos de observação. Vale a pena ajustar o despertador, mesmo depois de nos convencermos de que existe um coletor de lixo.

Você é o novo inquilino. Informaram-lhe que os químicos acreditam em átomos e lhe pediram que, provisoriamente, aceitasse esta proposição até que por si mesmo a comprovasse. Desde então, empregamos continuamente a teoria atômica em nossas discussões dos fenômenos químicos. A teoria atômica é uma teoria válida e útil para explicar um grande número de observações experimentais. Estamos convencidos de que existem átomos!

(Autor desconhecido)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Café, chocolate e açúcar: entenda porque esses alimentos podem viciar

Nutrição
Com influência no sistema nervoso central e no sistema límbico, a teobromina e a cafeína podem causar dependência
Aretha Yarak
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Technorati Marcas: ,,
(Jupiterimages/Thinkstock)
"A cafeína é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma o endocrinologista João César Castro Soares
Aos seis anos de idade, Angela Maria Lemos, provou pela primeira vez a substância que um dia a deixaria viciada. Foi com as primas, tomando leite tirado na hora, que ela aprendeu que café era para a vida toda. No começo, ele ia misturado ao leite quente de vaca. Mas depois de anos de aprendizado, a bebida acabou como a dona do desjejum – e do dia. “Tomo café em jejum, só depois eu como alguma coisa”, afirma. E quando arrisca pular a xícara diária, uma dor de cabeça incômoda atormenta as horas que seguem. “Eu fico indisposta e minha cabeça fica estranha, depois começa a latejar de tanta dor.” Assim como Angela, hoje com 55 anos, milhares de pessoas têm algum tipo de vício em alimento, um mal responsável por sintomas prejudiciais à saúde e ao convívio social. E não é apenas a cafeína que tem efeitos similares aos de um vício. Engrossam a lista as guloseimas preferidas de mulheres com TPM (tensão pré-menstrual) e das crianças: chocolate e açúcar.
Mas, se mesmo podendo viciar, esses alimentos continuam a ser vendidos em qualquer esquina, o motivo é bem simples: os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre eles. O único ponto de acordo é que algumas substâncias podem, sim, causar dependência. Porém, na maioria das vezes, apenas psicológica. “A cafeína, no entanto, tem ação associada ao sistema nervoso central. Ela é um estimulante e atua deixando a pessoa mais disposta, com melhora no raciocínio e na concentração”, afirma João César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O chocolate e o açúcar, por sua vez, atuam diretamente no sistema límbico (responsável pelas emoções), estimulando a produção de serotonina. Apesar desses vícios ainda não terem sido equiparados a outros, como o fumo e ao alcoolismo, a falta deles pode trazer sintomas típicos de abstinência – como a impertinente dor de cabeça de Angela.
Confira abaixo os motivos pelos quais café, chocolate e açúcar podem significar um risco à saúde quando consumidos em demasia.
John Foxx/Thinkstock
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Café – A cafeína age diretamente no sistema nervoso central. Por ter capacidade de chegar à corrente sanguínea, ela atinge o córtex cerebral exercendo efeitos como redução da fadiga e uma melhora na concentração e na capacidade de pensamento. Entre os sintomas de abstinência da cafeína estão dor de cabeça, tremedeira, tontura, aumento da ansiedade e fraqueza. Há estudos, no entanto, que compravam que até quatro xícaras da bebida por dia são benéficas e podem ter ação antioxidante e vasodilatadora.
Excesso de café: pode aumentar a frequência cardíaca e causar insônia e palpitações.
Stockbyte /Thinkstock
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Chocolate – A teobromina, uma substância presente neste doce, estimula a produção do neurotransmissor serotonina, que proporciona uma sensação de prazer e bem-estar. “Minha produtividade no trabalho está atrelada ao consumo de chocolate. Se não como, parece que meu cérebro fica sem energia”, conta a advogada Mariana Veiga, 25 anos. De acordo com o endocrinologista Walmir Coutinho, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem estudos que apontam que a região do cérebro ativada com o consumo do chocolate é a mesma afetada em um dependente de cocaína. O alimento é tão eficiente em proporcionar prazer (e viciar), que, contam os registros históricos, já foi relacionado com forças ditas malignas. “No século 16, os jesuítas deixaram escrito que a bebida feita de cacau consumida pelos nativos era uma coisa do demônio. Isso porque eles não conseguiam parar de consumi-la, era algo viciante”, conta o endocrinologista João César Castro Soares.
Excesso de chocolate: por ser um alimento muito calórico, pode acabar em ganho excessivo de peso e até em obesidade. Há ainda problemas indiretos, como um aumento no risco de desenvolver diabetes e problemas cardíacos.
Jeffrey Hamilton /Thinkstock
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Açúcar – Festa de aniversário tem bolo. A inclusão de verduras e legumes no prato da criança é recompensada com uma deliciosa sobremesa. Segundo o endocrinologista João César Castro Soares, nossa cultura tem ainda o hábito de gratificar situações de sofrimento e estresse com... um doce. Se o açúcar já era responsável por uma sensação de prazer – associada à produção de serotonina pelo sistema límbico (emocional) -, ele tem ainda um efeito psicológico incutido na educação quando ainda somos crianças. “É quase um antidepressivo, uma cura momentânea para nossas angústias”, diz. De acordo com Soares, os mamíferos em geral, mesmo aqueles que nunca sentiram o gosto doce antes, são estimulados pelo açúcar. “Se você der um pedaço de doce para um cachorro, ele vai ficar agitado e vai querer mais. Isso em função da sensação de prazer que ele sente com esse alimento.”
Excesso de açúcar: além de estimular o ganho de peso e a obesidade, aumenta as chances de se desenvolver diabetes e de aparecimento de cáries. Algumas pessoas apresentam problemas gástricos.
Tags: açúcar, café, cafeína, chocolate, serotonina, teobromina, vicia, vício.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cafe-chocolate-a-acucar-entenda-porque-esses-alimentos-podem-viciar

sábado, 16 de outubro de 2010

Embrulhe os chicletes antes de jogá-los...

Um pedido muito especial!


EMBRULHE OS CHICLETES ANTES DE JOGAR FORA :
Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta, os pássaros  comem restos de chicletes deixados, irresponsavelmente, em qualquer lugar. Ao sentirem o chiclete grudando em seu biquinho, tentam, desesperados, retirá-lo com os pés, mas como é impossível, acontece o pior: acabam sufocados.
Por favor, embrulhe o chiclete num pedaço de papel
e jogue-o no lixo. 
Além disso, jogando no lugar certo você está contribuindo para a limpeza de sua cidade, evitando que chicletes saiam grudando nos sapatos...
 Mensagem recebidas por e-mail.

domingo, 10 de outubro de 2010

O ABC das emoções

O ABC dos sentimentos

As descobertas da neurociência sobre a química das emoções mostram como elas são fundamentais também para as decisões movidas pela razão

Naiara Magalhães
Setembro de 1848, arredores da cidade de Cavendish, nos Estados Unidos. Aos 25 anos, o capataz Phineas Gage era o responsável pelo assentamento dos trilhos da principal estrada de ferro do estado de Vermont. Sob seu comando, os operários dedicavam-se a explodir as rochas que se encontravam no meio do traçado da ferrovia. Numa tarde de muito calor, por volta das 4 e meia, uma detonação malsucedida poria Gage, um rapaz atlético, de 1,70 metro de altura, num lugar de destaque na história da medicina. Ele seria personagem do mais notório e bem documentado caso de que as emoções têm base física no cérebro e são imprescindíveis para o exercício da razão. Com a explosão, uma barra de ferro com aproximadamente 6 quilos, 1 metro de comprimento e 3 centímetros de diâmetro entrou pela bochecha esquerda do jovem, trespassou-lhe a base do crânio e saiu pelo topo da cabeça. Arremessado a mais de 30 metros de distância, ele sofreu algumas convulsões, mas, logo depois, já caminhava, falava e conseguia manter-se coerente. Depois do acidente, no entanto, sua personalidade mudou, comprometendo inclusive sua capacidade de tomar decisões. O até então responsável e gentil Gage tornou-se mentiroso, inconveniente, arrogante, insensível e antissocial. Ele perdera “a capacidade de antecipar o futuro e de elaborar planos de acordo com essa antecipação no contexto de um ambiente social complexo”, conforme definiu o neurocientista português António Damásio, no livro O Erro de Descartes - Emoção, Razão e o Cérebro Humano (editora Companhia das Letras). Impossibilitado de trabalhar, restou-lhe virar atração de circo: em suas apresentações, Gage exibia com orgulho a ferida na cabeça e a barra de ferro que havia lhe perfurado. Ele morreu aos 38 anos, em 1861, depois de uma série de convulsões.

Para ver o texto completo leia o  O ABC das Emoções, publicado na revista VEJA, edição 2184.

Esgoto bacana e ecológico

Se você é do tipo que faz cara feia quando ouve a palavra esgoto, está na hora de rever seus conceitos. É incrível como pouca gente faz a conexão entre saneamento básico e meio ambiente, mas esse é um tema que deveria – e precisa – ser encarado com mais seriedade e, especialmente, com um olhar mais ecológico. No Brasil, esgoto que segue para redes coletoras e de tratamento é coisa rara, mesmo nas grandes cidades. Daí, a importância de pensarmos em soluções sustentáveis para um problema realmente básico.

Com algumas técnicas simples de permacultura e bioconstrução, é possível transformar “aquela coisa nojenta” em... paisagismo! Há dezenas de opções, acredite. É possível, por exemplo, tratar de forma diferente as águas cinzas (de chuveiros, pias, cozinha e lavanderia) e as águas negras (bacias sanitárias). Assim, o volume de efluentes que realmente com maior potencial poluidor diminui, reduzindo também o dimensionamento do sistema de esgoto e, claro, os custos envolvidos na obra.

As águas cinzas, em geral, contêm resíduos de produtos de limpeza e gordura. Esses efluentes podem ser encaminhados para uma caixa de gordura e, depois, levados por tubulação com furinhos (que vai permitir a infiltração lenta da água no solo, sem contaminá-lo) até um círculo de plantas que precisam de bastante água e têm folhas largas (como bananeiras e taiobas, por exemplo). Essas plantas captam a água do solo e levam para as folhas, onde viram vapor e voltam para a atmosfera. Dependendo do volume de águas cinzas, um círculo com três ou quatro bananeiras dá conta dos efluentes de uma ou duas casas. Imagine isso em favelas ou moradias mais precárias... Além de resolver o problema do esgoto, o sistema também fornece alimento para as famílias – sem falar que ainda deixam o ambiente mais agradável, com vegetação.

Já as águas negras pedem um tratamento um pouco mais complexo, mas não menos handmade. Há os sistemas de zonas de raízes, que são tanques impermeabilizados com lonas plásticas, que recebem camadas de brita, pedras menores, areia e terra adubada. A água entra por baixo, por tubos com furinhos, e vai subindo lentamente pelas camadas até chegar à terra, onde podem ser plantadas diversas espécies de plantas. As mais indicadas são as plantas de águas alagadas, como lírio, taboa, junco, papiro, íris. O resultado é um jardim que funciona como uma estação de tratamento de esgoto. Simples assim.

Com esses sistemas, é possível tratar o esgoto no próprio terreno, ou construir pequenas e médias estações para tratar o esgoto de um conjunto de casas. Na permacultura, a preferência é sempre por plantas comestíveis, que trazem ao menos duas boas funções para o sistema: tratar os efluentes e fornecer alimentos. Mas é claro que outras vantagens são incorporadas e oferecidas no pacote: mais vegetação, menos doenças causadas pelo contato com água poluída, melhor qualidade do ar e do ambiente urbano.

São técnicas ideias para áreas de habitação precária, um dos grandes desafios do nosso século, com o crescimento das cidades, as migrações, a superpopulação etc. Não custam caro e podem ser improvisados (no bom sentido da palavra) com materiais disponíveis localmente. São bem fáceis de serem construídos e têm manutenção igualmente simples.
Há ainda quem trate os efluentes por zonas de raízes e reserve o excedente de água tratada para irrigação e outros usos não potáveis. Em assentamentos humanos sem infraestrutura urbana, são ótimas soluções. Para os curiosos, a internet está cheia de bons exemplos, a um click. Quer tentar?

Foto: estação de tratamento de esgoto da ecovila Findhorn, Escócia. Viu como dá para ser bacana?!

Fonte: Planeta Sustentavel

Projeto Interdisciplinar sobre Café


Produção de Audiovisual: Compartilhando Conhecimento
2ª Atividade da 4ª etapa do Módulo Vídeo - Turma PAVNTE01
Projeto Voz e Vez da minha Turma
Professoras: Eurivaldina Dantas e Sandra Cedraz
Cursista: Soraia Jesus de Oliveira

Tema: Café.

Público-alvo: 3ª série do ensino médio.

Introdução:

Mundialmente milhões de pessoas iniciam seu dia com uma xícara de café. O odor, o sabor, a cafeína está presente na nossa vida moderna e faz parte da nossa cultura.
O café é um produto de destaque no comércio mundial, tendo grande importância em termos políticos e econômicos para vários países em desenvolvimento. O Brasil é o país que detém a maior parcela da produção de café no mundo . De acordo com a ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), o Brasil exporta para diversos países entre eles podemos citar a Alemanha, que é também a maior compradora do café verde (em grãos) brasileiro. Importa o melhor café do mundo, agrega valor ao produto, torrando e moendo os grãos e vende para países da Europa, Ásia, África, América do Norte, dentre outros.
No Brasil, o café possui uma representatividade em termos de produção, o qual pode ser constado pelas diversas pesquisas que têm sido realizadas avaliando o consumo de café e sua repercussão na saúde da população brasileira .
O consumo do café traz diversos benefícios, sendo assim em 2007 foi lançado o projeto "Café na merenda, saúde na escola", em uma escola municipal de Juiz de Fora-MG. O projeto interdisciplinar sobre café tem como objetivo auxiliar na disseminação de hábitos de alimentação saudáveis junto aos jovens, além de destacar as propriedades do consumo moderado do café para saúde, divulgando seus benefícios à atividade intelectual, ao aprendizado escolar e à prevenção de doenças .
Com o projeto interdisciplinar no tema café é possível trabalhar conteúdos de história, matemática, química, biologia, e outras matérias, ou seja, promover a integração de todas as séries do Ensino Médio. Para atingir o objetivo proposto por este projeto, necessita-se desenvolver conteúdos programáticos contextualizando com o tema café. A abordagem de temas contextualizados contribui para a qualidade de ensino e servem de fonte de estudo de diversas disciplinas.
Diversas atividades podem ser desenvolvidas para atingir o objetivo proposto como a construção e cartazes pelos alunos, realização de uma apresentação sobre o tema envolvendo os aspectos históricos, geográficos e culturais, o desenvolvimento de poemas baseados na época dos Barões do Café, a realização de café típico de cada país, organizado e preparado pelos alunos, dentre outros. Para finalizar o trabalho proposto nada melhor que um café cultural e com uma lembrança confeccionada pelos educandos.
Com o objetivo estimular a utilização de novas tecnologias de modo a favorecer a socialização do trabalho desenvolvido uma das etapas do projeto é a produção e publicação de um vídeo sobre o tema café. O projeto será desenvolvido em uma unidade e o material necessaário será: Email, Grupo virtual, Blog, Pendrive, TV pendrive, Câmera digital, ipod, celular com câmera e computador com programa de edição de vídeo e acesso a internet.

Metodologia:

1º. Formação de grupo com seis componentes.

Cada equipe deverá ser formada de historiador, geógrafo, médico, nutricionista, cientista (físico ou químico) e poeta. O obbjetivo é que cada aluno pesquise um sub-tema relacionado a cada disciplina.

2º. Escolha dos sub-temas

Cada equipe deverá buscar nos sites sugeridos ou outras fontes o conteúdo a ser desenvolvido no trabalho. Esses sites serão sugeridos por trocas de e-mails em grupos virtuais e as escolhas de cada equipe também serão postadas no grupo o qual será socializado por todos.
O tema da pesquisa é café, mas o título do vídeo cada equipe irá determinar.

3º. Elaboração e produção de vídeo

O programa sugerido para produzir o vídeo é o movie maker e os imagens poderão ser obtidas com o uso de celular ou em uma câmera digital

4º. Publicação e socialização do vídeo

O vídeo produzido por equipe deverá ser publicado em um site que hospede e socializado em blog colaborativo por cada equipe.

Avaliação:

A equipe será avaliada durante todo o processo de ensino-aprendizagem, considerando a participação no desenvolvimento das atividades, a seleção e abordagem de itens importantes sobre o tema, a exposição de idéias no vídeo considerando os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais.


Licença Creative Commons
Projeto Interdisciplinar sobre Café de Soraia J. Oliveira é licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike.
Based on a work at aprenderquimica.blogspot.com.

sábado, 9 de outubro de 2010

Projeto sobre o uso de Podcast na Educação


Produção de Audiovisual: Compartilhando Conhecimento
3ª Atividade da 2ª etapa - Turma PAVNTE01
Projeto sobre o uso de Podcast na Educação
Professoras: Eurivaldina Dantas e Sandra Cedraz
Cursista: Soraia Jesus de Oliveira

O agronegócio Café e o uso do Podcast
Tema: Café.
Público-alvo: 3ª série do ensino médio.
Disciplinas: todas as disciplinas.
Objetivo Geral: Estimular a utilização de novas tecnologias através da produção de um podcast visando à integração de diversas disciplinas.
Duração: uma (01) unidade.
Material necessário: Email, Grupo virtual, Blog, Pendrive, TV pendrive ou Aparelho de som, ipod, celular com mp3 e computador com programa de edição de aúdio e acesso a internet.
Metodologia:
1º.  Formação de grupo com seis componentes.
Cada equipe deverá ser formada de historiador, geógrafo, médico, nutricionista, cientista (físico ou químico) e poeta. Objetivo é que cada aluno pesquisa um sub-tema relacionado a cada disciplina
2º. Escolha dos sub-temas
Cada equipe deverá buscar nos sites sugeridos ou outras fontes o conteúdo a ser desenvolvido no trabalho. Esses sites serão sugeridos por trocas de e-mails em grupos virtual e as escolhas de cada equipe também serão postadas no grupo o qual será socializado por todos.
O tema da pesquisa é café, mas o título do podcast cada equipe irá determinar.
3º. Elaboração e produção de podcast
O programa sugerido para produzir o podcast é o audacity e o aúdio poderá ser gravado no audacity ou em um gravador de áudio (por exemplo, mp3)
4º. Publicação e socialização do podcast
O podcast produzido por equipo deverá ser publicado em um site que hospede e socializado em blog colaborativo por cada equipe.
Licença Creative Commons
O agronegócio Café e o uso do Podcast by Soraia J. Oliveira is licensed under a Creative Commons Atribuição License.
Based on a work at aprenderquimica.blogspot.com.