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Salvador, Bahia, Brazil
Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Estudantes de Santa Inês ganham destaque nacional

Estudantes do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, no município de Santa Inês (303 km de Salvador), aprendem química de forma descontraída. Integrando às comemorações do Ano Internacional da Química, os professores da disciplina na unidade escolar lançaram um desafio aos estudantes do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio. Trata-se da Molécula da Semana, projeto que tem o objetivo de mostrar como a química faz parte do cotidiano de cada um. A atividade ganhou destaque nacional, por meio do portal da Sociedade Brasileira de Química.

No dia do naftaleno, por exemplo, além de confeccionar o formato da molécula, usando bolinhas de isopor e palitos de churrasquinho, os estudantes ainda levaram para a sala de aula bolinhas de naftalina para exemplicar um produto do dia a dia que contém a molécula estudada. Entre outros produtos, já levaram café para a sala de aula, no dia da cafeína, e sal de cozinha, no dia do cloreto de sódio. Até o final do ano, serão trabalhados 36 diferentes moléculas no colégio. O projeto é comandado pelos professores José Alfredo Santos Souza, Luzineide Silva e Lourival Tal.

“Por ser uma ciência abastrata, a química não costuma despertar o interesse dos alunos. Quando a gente muda a metodologia de ensino, os estudantes ficam mais curiosos e têm mais interesse no assunto. Exemplo disso, é que a participação deles hoje nas aulas é bem maior”, informa o professor José Alfredo, que trabalha há dois anos na unidade escolar.

Estudante do 3º ano, Géssica Luana Almeida, 18 anos, confessa que não compreendia a química e, portanto, não gostava da matéria, até ser aluna do professor Alfredo. “Ele conseguiu envolver as turmas com a disciplina de uma forma muito prazerosa, despertando a nossa curiosidade e tornando tudo mais fácil de se aprender. Hoje, gosto muito de estudar química”. Quem também aprova a iniciativa é Taíse dos Santos Dias, 16 anos, do 2º ano. “Estou achando esse projeto muito legal. Passei a gostar de química porque, agora, estou aprendendo muito nas aulas”, diz a estudante, orgulhosa de ter estudado, na prática, a molécula do cloreto de lítio.

Essa não é a primeira vez que o professor José Alfredo inova para tornar o aprendizado mais prazeroso em sala de aula. Ano passado, a experiência foi com a tabela periódica. “Também levamos os elementos da tabela para o dia a dia. Os alunos reproduziram os elementos em uma tela de pintura e fizemos uma exposição com eles”.
O professor José Alfredo explica que é preciso estar inovando sempre para despertar nos estudantes a vontade de aprender. “É como diz aquele ditado, `quem não tem cão caça com gato`. Gosto muito do que faço e quando a gente faz o que gosta, se dedica e se dá de corpo e alma”, acrescenta.

Outras ações – Integrando as atividades em comemoração ao Ano Internacional da Química, muitas outras ações vêm sendo realizadas nas escolas da rede estadual com o apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Estudantes do Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, por exemplo, recolheram amostras de água no Dique do Tororó e no Forte São Marcelo para avaliar o pH da substância. Os resultados serão enviados para o Banco de Dados do Experimento Global.

Há, também, o Projeto de Uso Racional da Água e Energia nas Escolas, que é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Educação e o TECLIM/UFBA. O projeto promove um espaço para o diálogo e melhoria no gerenciamento deste recurso, na perspectiva de incorporar valores voltados ao exercício da cidadania no trato com a água e energia, incentivando o consumo sustentável e a eficiência no uso dos recursos públicos, nas dimensões ambiental e econômica do segmento social.

Como foi instituído - O Ano Internacional da Química foi aprovado e proclamado na 63ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Coube à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) a coordenação das atividades mundiais. O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química.

Fonte: http://www.educacao.estudantes.ba.gov.br/node/2496

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