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Salvador, Bahia, Brazil
Professora de química que gosta de utilizar as Tecnologias de Informação e Comincação como ferramenta pedagógica.

sábado, 27 de março de 2010

Faltam laboratórios, funcionários e estrutura na UFBa



No Hospital Universitário, falta pessoal. A enfermagem para pacientes que fazem transplante de medula óssea está pronta há quatro meses.
Um dos maiores problemas do Brasil, o ponto em que o país falha, faz má figura nos testes internacionais e em que não avança. Estamos falando da educação superior.

Nas universidades públicas, a qualidade dos professores e a negligência do ensino põem o Brasil numa posição subalterna no cenário internacional. Por isso, passar no vestibular muitas vezes é uma alegria que dura pouco...

No maior campus da Universidade Federal da Bahia, obras de ampliação por toda parte. Mas a expansão da universidade deixou de lado alguns problemas antigos, como o restaurante universitário.

O prédio está pronto desde 2004, mas não funciona porque a licitação para a exploração do espaço foi embargada. Só alunos bolsistas fazem as refeições no local, que fica em outro bairro. Mas faltam cadeiras, as janelas estão quebradas e pombos estão sempre por perto.

Um dos problemas mais graves está no Instituto de Química. No quinto andar ficavam os laboratórios. Um incêndio, em março do ano passado, destruiu os equipamentos, muitas pesquisas em andamento foram totalmente perdidas. Um ano depois do acidente, nada foi feito para recuperar o espaço e alguns estudos ainda continuam parados.

Nos laboratórios, estacas para segurar a laje, o forro e as vigas. O acervo da biblioteca, que fica ao lado do local do incêndio, teve que ser retirado. Metade do andar de baixo foi interditada por medida de segurança.

“Cada estudante de pós-graduação depende de seu trabalho experimental. Por isso precisamos do local”, diz o diretor do instituto de química Dirceu Martins.

Já no Hospital Universitário, falta pessoal. A enfermagem para pacientes que recebem transplante de medula óssea está pronta há quatro meses. Um investimento cerca de R$ 2 milhões.


“Não temos quantidade de recursos, não podemos contratar e estamos na expectativa da vinda de recursos para conseguir efetivar a contratação para a enfermaria”, diz o diretor do Hospital Universitário Hugo Ribeiro.

“Nesse momento, estamos enfrentando questões que são problemas do crescimento. Diria que é uma crise boa. O pior é quando se está estagnado, nada de novo acontece. Às vezes dizem que não tem problemas, mas tem”, aponta o reitor da universidade Naomar Almeida.

Fonte: Bom Dia Brasil

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