Quando as redes sociais não afetam notas escolares
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 | 1:58Um estudo realizado pela Universidade de New Hampshire, Estados Unidos, indica que, ao contrário do que normalmente se imagina, a participação intensa em redes sociais não prejudica o desempenho escolar dos adolescentes. Para chegar a esta conclusão, pesquisadores dividiram os alunos entrevistados em dois grupos: os que acessam plataformas participativas como Facebook e YouTube e os que não têm esse hábito. Nos dois casos, as notas foram similares: mais da metade dos jovens (63% e 65%, respectivamente) tiraram notas A e B - acima da média.
A pesquisa vai na contramão do que já foi apurado por outra instituição de ensino do país. Em abril, a Universidade de Ohio divulgou resultados de um levantamento em que estudantes com contas no Facebook dedicam-se menos aos estudos e tiram notas mais baixas, na comparação com seus colegas de classe que não possuem acesso à rede social.
Na ocasião, a pesquisadora de Ohio Aryn Karpinski mostrou bom senso ao não estabelecer o Facebook como responsável pelo fracasso dos estudantes em sala de aula.
Se não houvesse o Facebook, pode ser que alguns estudantes continuariam tendo notas baixas, pois eles arrumariam outras maneiras de evitar o estudo.Um ponto que a pesquisa poderia ter avaliado é a questão da dispersão. O acesso a redes sociais e a tendência de estar a integrado em diversos ambientes em rede leva a um cuidado menor com o que é lido. A distração é quase um lugar-comum hoje entre adolescentes de todo o mundo. E o acesso ao computador, com as funcionalidades e estruturas flexíveis, pode ou não ter contribuído para isso. O que você acha?
Fotos: Jack_92 e Anna Briggs.
Fonte: Revista Vela On Line
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